Publicado 7 de abril de 2010
Por Ana Abreu Souza
No ultimo dia 11 de março, participei da palestra sobre o pré- sal, conduzida brilhantemente, pelo Deputado Federal Arnaldo Jardim, em Jacareí, vislumbrei uma apresentação pautada em estudos com dados e projeções bastante significativas para os empreendedores brasileiros e internacionais.
Percebi quanto o pré-sal abrirá oportunidades e investimentos, o setor econômico e tecnológico se desdobrará com múltiplas cifras; e com isso teremos uma demanda por profissionais de ponta para articular toda cadeia de empreendimentos.
Durante a fala do Deputado fiquei a pensar nas duras realidades do Brasil, nos índices de pobreza e miséria, fiquei a pensar sobre o distanciamento que continuamos a gerar em nosso país, se por um lado o pré-sal nos coloca projeções de emancipação e crescimento, por outro, a educação, continua achatada com resultados insatisfatórios.
O Brasil tem uma realidade sombria ao que se refere aos índices de analfabetismos, segundo os indicadores sociais de 2008, do IBGE, a taxa de analfabetismo das pessoas com mais de 15 anos no Brasil, caiu de 14,7% para 10%, porém, a dívida social referente a alfabetização brasileira ainda é grande, temos atualmente, segundo as estatísticas, 14, 1 milhões de analfabetos no Brasil.
Assim, durante a palestra fiquei a refletir sobre os investimentos e as projeções de ponta tecnológica que o pré-sal nos coloca, mas ao mesmo tempo me veio a memória o descaso que presenciamos constantemente em relação aos investimentos nos setores sociais.
A rede pública de ensino precisa de qualidade para gerarmos futuros profissionais de ponta, necessitamos com urgência de políticas públicas municipais, estaduais e federais que coloquem como prioridade a Educação.
Diariamente nos deparamos com professores angustiados em relação ao enfraquecimento do processo de ensino e aprendizagem, com resultados frágeis, como alunos que terminam o Ensino Fundamental sem estabelecer competências com o processo de ler e escrever.
A conquista de uma educação pública de qualidade gerará ao nosso país maior riqueza e autonomia do que o pré-sal, infelizmente, poucos gestores valorizam esta construção social.
5 comentários:
Olá, Ana. Acabei de virar sua seguidora do seu blog. A minha mãe tbm está. Agora vamos ficar te acompanhando e mantendo contato contigo. Gostei muito do seu blog, bastante informações boas para nós educadores. Vc é muito inteligente e ajuda a gente a crescer com suas falas e informaçoes. Bjs
Fui eu Evelise que escrevi acima. rs...esqueci de colocar o nome.
O que a educação tem a ver com o pré - sal? É exatamente o que você relatou aninha, por mais que haja boas intenções, não podemos para por aqui. Certo dia, lendo uma entrevista do Ministro da Educação (Fernando Haddad), no ano de 2008, ele falou que o governo tem como meta final do plano Nacional até 2021, é que atinjamos a média (educacional), de países da OCDE, ou seja, ainda temos muito chão pela frente e sem mencionar o agravante que se aproxima com as eleições, chamo de agravante por entender que, quando há transição de governos, também ocorre uma quebra, ou descontinuidade de compromissos firmados. Eis o antigo problema que assombra a nossa tão sofrida educação pública. Sem mencionar também a questão de que o próximo presidente possa ser um neoliberal, não é?
Lembro de ter estudado em Política Educacional, algo sobre possíveis estratégias para desviar recursos destinados à educação pública, simplesmente modificando as terminologias como, por exemplo: Imposto por arrecadações e etc.
De nada adianta boas idéias, estabelecer metas, tentar imitar a educação de países desenvolvidos se não ocorrer à continuidade mesmo após as transições de governos, sejam os candidatos neoliberais, assaltantes de bancos, analfabetos ou nordestinos.
Quero dizer que sou fã do nosso competente Ministro da Educação, mas levar a educação a sério é também sair do plano das idéias, vamos pensar no simples como o nosso “papa da educação” Paulo Freire e entender que temos uma luta árdua pela frente e que esta talvez, ela seja infinita ou interminável, mas vamos deixar à nossa marca positiva enquanto educadoras ou futuras educadoras...VAMOS PENSAR CERTO e estabelecer metas possíveis, realistas e positivas.
Betty.
O que a educação tem a ver com o pré - sal? É exatamente o que você relatou aninha, por mais que haja boas intenções, não podemos para por aqui. Certo dia, lendo uma entrevista do Ministro da Educação (Fernando Haddad), no ano de 2008, ele falou que o governo tem como meta final do plano Nacional até 2021, é que atinjamos a média (educacional), de países da OCDE, ou seja, ainda temos muito chão pela frente e sem mencionar o agravante que se aproxima com as eleições, chamo de agravante por entender que, quando há transição de governos, também ocorre uma quebra, ou descontinuidade de compromissos firmados. Eis o antigo problema que assombra a nossa tão sofrida educação pública. Sem mencionar também a questão de que o próximo presidente possa ser um neoliberal, não é?
Lembro de ter estudado em Política Educacional, algo sobre possíveis estratégias para desviar recursos destinados à educação pública, simplesmente modificando as terminologias como, por exemplo: Imposto por arrecadações e etc.
De nada adianta boas idéias, estabelecer metas, tentar imitar a educação de países desenvolvidos se não ocorrer à continuidade mesmo após as transições de governos, sejam os candidatos neoliberais, assaltantes de bancos, analfabetos ou nordestinos.
Quero dizer que sou fã do nosso competente Ministro da Educação, mas levar a educação a sério é também sair do plano das idéias, vamos pensar no simples como o nosso “papa da educação” Paulo Freire e entender que temos uma luta árdua pela frente e que esta talvez, ela seja infinita ou interminável, mas vamos deixar à nossa marca positiva enquanto educadoras ou futuras educadoras...VAMOS PENSAR CERTO e estabelecer metas possíveis, realistas e positivas.
Betty.
14 de abril de 2010 13:33
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